quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Exame Nacional do Ensino Médio (Enem )

Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
O Enem foi instituído pela Portaria Ministerial nº 438 de 28/05/1998, com o objetivo inicial de avaliar o desempenho dos estudantes concluintes do antigo 2º grau. No entanto com o decorrer dos anos, o MEC percebeu que o Enem deveria ser mais abrangente, ter outros objetivos.
Com o decorrer dos anos o Enem foi sendo reestruturado e hoje ele tem outras funções: a) substituir os tradicionais concursos vestibulares; b) Para os maiores de 18 anos, que não concluíram o Ensino Fundamental, vale como certificado de Ensino Médio ( Portaria nº 109 de 27/03/2009); c) permite aos alunos de baixa renda a obterem Bolsa de Estudo em Faculdade Particulares, e dá-lhes também a oportunidade de ingressarem em Universidades Federais.
Percebe-se que o MEC, apesar dos tropeços, busca acertar e oferecer as mesmas oportunidades a todos os estudantes do País. É através do Enem que alunos de escolas públicas e de baixa renda podem conseguir uma vaga nas Universidades Federais.
Fernando Haddad, disse que recebeu uma nota técnica da ONU afirmando que as técnicas e a metodologia utilizadas pelo Enem permitem a elaboração de provas diferentes para o mesmo exame, que podem ser aplicadas em qualquer período do ano,para grupos diferentes com o mesmo grau de dificuldade.
Para a mãe de um estudante que fez a prova amarela, mas que não quer ser identificada, o Enem é sério.
Quanto a polêmica de anulação total do exame ela afirma: “Entendo que não é necessário a anulação indistinta de todas as provas realizadas, mas apenas daquelas que geraram comprovado prejuízo aos alunos.Afinal, pelo que pude perceber, com a metodologia de elaboração e correção adotadas no Enem pode-se, efetivamente, avaliar a proficiência de cada aluno.
Como as questões utilizadas foram todas previamente calibradas ( ou seja, aferiu-se o grau de dificuldade a partir da capacidade de resolução de um universo expressivo de alunos de ensino médio),é possível a elaboração de provas distintas que representem o mesmo grau de dificuldade para os estudantes.Além disso quando a correção da prova se faz levando em conta a consistência das respostas dadas expurgando-se consideravelmente o impacto do “chute”( que pode ocorrer em provas de múltipla escolha), as notas finais obtidas efetivamente podem ser comparadas entre elas. Ou seja, sempre que se adotar os mesmos critérios para as diversas edições do Enem, as notas finais obtidas serão comparáveis entre elas.
É por isso que podem ser aplicadas novas provas apenas para os que foram prejudicados. As notas finais que obterão serão o resultado de um mesmo tratamento que lhes colocarão na mesma escala adotada para avaliar os demais estudantes. Quanto a esses últimos, a realização de novas avaliações não lhes possibilitaria a alteração significativa das notas finais, eis que conhecimento consistente não se obtém em questão de um ou dois meses, mas é o reflexo da vida acadêmica desses alunos até esse ponto.”

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